No Alvo da Guerra Voz Impacta

Voz Impacta

Compositor: Não Disponível

No alvo da guerra tem mais um revoltado
Preto pobre excluído rejeitado
Massacrado pelas gladies dos playboy racistas
E induzido a ser favor das falsas políticas

Conto de fadas a igualdade nessa sociedade
Faz o massacre racista que partir da alta classe
Nas novelas que tem “uma pá” de cenas imoral
Fazendo o preto favelado ser a vergonha nacional
Só pra rir da nossa cara na novela das oito
Bota o moleque inocente pra dizer que é bicho doido
Acha da hora ver o papel do preto que fala feio
Mais se trombar com um na rua baixa a cabeça e sai do meio
O negro rejeitado hoje clama por justiça
Mais não a da falsa abolição que só teve nome em lista
Quase quatrocentos anos de escravidão
Nem um real de reparo só descriminação
Tio acorda pra vida não apoio o soldado
Que me julga pela cor pela roupa e o andado
E nem apoio a campanha dos caras sem noção
Que só aperta a mão dos preto querendo promoção

No alvo da guerra tem mais um revoltado
Preto pobre excluído rejeitado
Massacrado pelas gladies dos playboy racistas
E induzido a ser favor das falsas políticas

Legitimado ao fracasso mais um sonho tirado
Um futuro prometido a se tornar presidiário
Os mais de mil encasulados no poço da indução
Regem o nosso mar morto de reféns da ilusão
Vitimas do preconceito que não tem se quer respeito
Virou o avesso o berço do moleque indefeso
Saqueando a educação e esquartejando a esperança
Homicídio doloso pro sonho de uma criança
Sistema, covarde, que prega essa igualdade
Pena máxima pra uns, mas pra outros, liberdade
Dinheiro na mansão, iate e avião
E nas panelas da favela só três gramas de feijão
Uma rajada na cara da favela humilhada
Em pensar que o que ele ostenta muitas vez é nos que paga
O sentimento de Revolta desperta o rancor
Causado pelos massacres e o preconceito pela cor

No alvo da guerra tem mais um revoltado
Preto pobre excluído rejeitado
Massacrado pelas gladies dos playboy racistas
E induzido a ser favor das falsas políticas

A criança inocente caminhando na avenida
Trabalha muito pra ajudar no sustento da família
Seu sonho de um dia ser jogador de futebol
Foi reduzido e transformado em um ambulante no farol
Só penso como muitos conseguem resistir
Passa na vida agonia e ainda tropeça sem cair
E aos que caem e optam pelo lado mais fácil
Engatilhando seu revólver e gritando: é um assalto!
Não entende que o moleque que aponta a arma pra sua cabeça
Só queria o direito de um cargo na empresa
Ficou cansado do tormento da escravidão mental
Sacou o revólver e disparou pela igualdade social
Seu grito de socorro mostra o seu desespero
Não queria ter a vida de seu pai que foi pedreiro
Optou por esse lado, agora paga o preço
Olha o sistema dando risada da cara de mais um preso

No alvo da guerra tem mais um revoltado
Preto pobre excluído rejeitado
Massacrado pelas gladies dos playboy racistas
E induzido a ser favor das falsas políticas

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